Patrícia Camargo

Patrícia Camargo - Formação em Psicanálise Clínica com o Prof. Wilson Cerqueira, do Centro de Estudos em Psicanálise Clínica, filiado à Associação Brasileira de Psicanalistas Clínicos (ABPC). Atualmente faz Pós Graduação em Psicologia Junguiana no IJEP - Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa em São Paulo.

Realiza atendimentos como Psicanalista Clínica em Sorocaba e Campinas e também online.

Também trabalha há mais de 10 anos com Coaching de Vida e é especialista em Coaching Afetivo. É conciliadora da Justiça Federal e autora dos blogs Coaching & Psicanálise e Psicanálise Sorocaba.

Por que fazer Psicanálise ?
Porque em algum momento de nossas vidas sofremos traumas, sentimos mágoas, culpas, frustrações, perdemos o rumo, nos desconhecemos, buscamos ser melhores do que somos e sabemos que podemos ir além.

Geralmente, as pessoas não têm consciência das diversas causas que determinam seus comportamentos e suas emoções. Estas causas estão em nosso inconsciente, e através de um Processo Psicanalítico, é possível compreendermos por que agimos como agimos e como podemos ser pessoas melhores, mais equilibradas e conscientes de nossos atos e escolhas.

Através do método da Individuação desenvolvido por Jung, paciente e analista buscam juntos a resolução dos conflitos mediante sua re-significação, possibilitando a ampliação da consciência do paciente. Com a interpretação do material trazido pelo paciente, o Processo Psicanalítico possibilita o surgimento de novos caminhos e novas possibilidades para que o paciente tenha uma vida plena e feliz.

Contatos pelo e-mail psicanalise@patriciacamargo.com.br ou pelos celulares (15) 9 9855-2277 / (19) 9 9739-4019 (What´s app)


Link da matéria da TV Tem (Afiliada da Rede Globo em Sorocaba) em que Patrícia Camargo é entrevistada sobre como realizar seus sonhos :



domingo, 22 de novembro de 2015

A diferença entre Coaching e Processo Terapeutico - por Marcos Wunderlich


Frequentemente recebo questionamentos que se repetem, então decidi compartilhar alguns aqui, pois podem contribuir para o cotidiano de vocês. Recentemente recebemos a seguinte dúvida: Faço análise há 2 anos, mas também gostaria de uma ferramenta que me ajudasse a ser mais assertiva nas minhas decisões, pois trabalho e dou o máximo de mim, poróm não consigo atingir a remuneração almejada e fico extremamente abalada ao ver pares crescendo e eu não. Poderia me contar brevemente a diferença entre Coaching e Processo Terapêutico?

Para entender a diferença entre Coaching e processos terapêuticos é preciso esclarecer os conceitos de psicoterapia e terapia. As psicoterapias são exercidas por profissionais das áreas de psicologia, psiquiatria e psicopedagogia. Já as terapias podem ser realizadas de diferentes formas, como exercícios físicos, caminhadas, massagens, meditação, yoga, dinâmicas de grupo, cultivo pessoal, aconselhamento, entre outras.

Coaching não é um processo psicoterapêutico, mas pode ser terapêutico quando o Coachee vai adquirindo bem estar e qualidade de vida ao se desenvolver pessoal e profissionalmente. O próprio encontro entre o Coach e o Coachee é terapêutico, na medida em que ambos se beneficiam pela troca humana.

O Coaching não é tão profundo como uma psicoterapia, pois seu foco está nas questões atuais, na assertividade, gestão de carreira e perspectivas futuras do Coachee, e não considera traumas passados ou outras situações que possam se refletir no decorrer das nossas vidas.

Como Coach, às vezes encaminho ou aconselho meus Coachees para que façam também psicoterapia ou outras terapias, seja simultaneamente ou após um intervalo no processo de Coaching. Os psicoterapeutas formados em Coaching pelo Instituto Holos são orientados a não aplicar as duas metodologias simultaneamente na mesma pessoa. Um cliente que deseja fazer psicoterapia simultaneamente ao Coaching deve buscar profissionais diferentes para cada atividade.

No seu caso específico, sugiro a aplicação das duas metodologias simultaneamente, pois você tem demandas de soluções imediatas e rápidas. Mas é importante ter em mente que o Coaching não é a solução para todas as dificuldades da vida. Nós não temos controle de tudo, apenas fazemos parte do fluxo da vida e nem sempre as coisas ocorrem como desejamos.

Por maior que seja o esforço, pensamento positivo, programação mental, milhares de sessões de Coaching que façamos não nos darão nenhuma garantia de obter o que desejamos. Se conseguirmos, também não há nenhuma certeza de manter tal satisfação em longo prazo, já que é da natureza do ser humano em pouco tempo desejar novos objetivos, traçar novas metas e cair na armadilha de projetar a felicidade no futuro, esquecendo-se que só se pode ser feliz agora, independente de qualquer situação externa. Para entender bem este conceito, sugiro que assista ao filme “O poder além da vida”, com Nick Nolte.

Cada um de nós é um ser único. Ao nos compararmos com outras pessoas, tendemos a criar sentimentos negativos, sejam de inferioridade ou superioridade, como o orgulho ou a inveja (marcas mentais chamadas de venenos da mente). Tente assumir a sua própria vida como ela é e seguir seu próprio rumo. Sentir satisfação e agradecer pelo que ela te proporciona lhe ajudará a se sentir sempre feliz e satisfeito. Continue almejando coisas boas, independente de consegui-las ou não, e lembre-se que você sempre é uma pessoa especial e maravilhosa, em qualquer circunstância.

Boa sorte!
Abraços,
Marcos Wunderlich

domingo, 1 de novembro de 2015

Whiplash : Em busca da perfeição


Quando esteve em cartaz nos cinemas do Brasil, o filme "Whiplash : Em busca da perfeição" chamou pouca atenção. Pessoas envolvidas com jazz e ouvintes de boa música provavelmente aguardaram por sua estréia. Mas numa temporada em que concorria com excelentes filmes como "Birdman", "A Teoria de tudo", "Boyhood" e "Para sempre Alice", para muita gente passou desapercebido. Atualmente passando no canal HBO, é uma excelente oportunidade ao expectador que perdeu sua exibição nos cinemas, de apreciá-lo agora em sua casa. Porque é um grande filme e expõe com maestria até que ponto o ser humano pode chegar para atingir seus objetivos. 

Temos um baterista dedicado, que sempre sonhou em ser o melhor e para isto, pouco se importa em fazer amigos, investir num relacionamento afetivo ou mesmo cultivar amizades entre os outros músicos que também se sujeitam a tudo para brilhar. Do outro lado, temos um maestro obstinado, que pouco se importa com o respeito ao próximo e que faz da humilhação, constrangimento e exposição dos seus alunos, a válvula motivadora para que eles busquem sempre mais - a perfeição - como o título do filme já sugere. 

No decorrer do filme, vemos ensaios exaustivos, humilhações constantes, raiva, rivalidade, sangue, suor e lágrimas, tudo ao extremo, em busca do grande reconhecimento.

Não posso falar mais, para não estragar a surpresa do filme, mas a cena em que o maestro explica ao baterista que age como age porque se assim não o fizesse, não inspiraria o aparecimento de um novo talento, assim como aconteceu com Charlie Parker, é esclarecedora. E a cena final, quando ambos demonstram sua natureza já conhecida por nós expectadores, e a levam ao extremo, é de uma inteligência deliciosa, fecha o filme com chave de outro, vale o ingresso, como dizemos. Porque nos leva a uma reflexão profunda sobre a natureza de cada um, sobre nossas expectativas, sobre o que estamos fazendo com nossas vidas. 

Será que sabemos o que queremos ? Será que estamos dispostos a tudo para sermos os melhores ? Será que sabemos em quê somos bons ? Será que temos inteligência para driblarmos as adversidades, especialmente quando elas surgem de pessoas mal intencionadas que provavelmente só querem nos colocar em situações limites e que podem nos levar a desistir de nossos sonhos ? Também por isto o filme é bom : porque é uma aula de auto conhecimento. E porque as músicas de jazz são o grande complemento para um filme ao mesmo tempo simples e complexo.

E vale lembrar : J. K. Simmons ganhou o Oscar merecido por melhor ator coadjuvante !